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Quem tem o poder de criar os teus sentimentos?
Carlos Baltazar
Master Trainer de PNL, formador e coach
Gosto de me interrogar e perceber como funciona a mente, numa perspetiva de
crescimento e descoberta pessoal.
O e-book que vai abrir-lhe as portas para o mundo da PNL.
Os teus sentimentos são provocados pelas coisas que te acontecem, pelo que te dizem, por coisas que te magoam, certo?
Errado.
Aquilo que sentes pode surgir na sequência desses eventos, mas não é consequência deles. Confuso? Ainda bem. A confusão é o terreno propício para novas aprendizagens. E que melhor aprendizagem do que saber dirigir e tomar conta dos seus sentimentos?
Quantas vezes ouvimos frases como estas:
“Ele conseguiu enervar-me”. “O meu chefe cria-me ansiedade”. “Quando o vejo fico logo em baixo”.
O que estas afirmações dizem é que atribuímos a outros o poder de nos fazer sentir mal.
Isto é: outros comandam os nossos sentimentos.
Todavia, entre aquilo que acontece e o sentimento que surge em nós existe, uma etapa que passa despercebida: a interpretação do acontecimento.
E nós interpretamos a partir do que acreditamos que está a acontecer, do significado que lhe damos e, naturalmente, das nossas crenças sobre o evento e sobre o nosso poder pessoal.
Se alguém te faz sentir mal, duas coisas aconteceram:
- Essa pessoa recebeu alguma forma de permissão para te magoar. Sendo assim, o que podes fazer para retirar essa permissão?
- Descartaste o teu poder e liberdade pessoal. O que podes fazer para voltares a sentir-te no controlo dos teus sentimentos?
Tu criaste este sentimento a partir da interpretação que fazes do comportamento do outro. Ao retirares a permissão tornas-te dono dos teus sentimentos e dos processos que os causam.
Finalmente, quando percebes que a causa real está dentro de ti, o teu poder pessoal efectivamente cresce e retomas a direcção da tua vida!
Ao tomares a responsabilidade da criação dos teus sentimentos, é importante ter presente que:
- Ser responsável é diferente de ser culpado. Ninguém tem culpa de se sentir mal.
- O outro continua a ser responsável pelos seus actos. Ninguém tem direito a magoar-te, ainda que te ame.
E recorda-te: Estar bem consigo mesmo não é estar isento de crises. É estar preparado para elas.
Então quem te faz sentir inferior?
O ciclo dos sentimentos
Acontecimento > Interpretação do que aconteceu a partir das minhas crenças > Sentimento
Ou, por outras palavras:
O que aconteceu – o que eu acredito – o que sinto
Mas, poderás dizer-me: “eu não fico a pensar, o sentimento é imediato”.
Pois é, o sistema de crenças trabalha ao nível do inconsciente com uma enorme rapidez.
Ao reflectirmos sobre este processo, estamos a usar uma das abordagens da PNL: trazer à consciência processos inconscientes.
Quando descrevemos os nossos sentimentos acerca de qualquer coisa que nos magoou, temos tendência a inserir um pedaço da nossa própria narrativa. Exemplo:”sinto-me traído”, “sinto-me abusado”.
Se isto acontece, comecemos por honrar o sentimento, respeitando-o. Algo grave sucedeu e eu sinto-me mal acerca disso.
Mas, efectivamente, traído e abusado não são sentimentos em si (como são triste ou zangado) e contêm uma acusação: alguém me traiu ou abusou.
O problema com as acusações é que trazem consigo um julgamento e colocam a direcção dos sentimentos fora de mim. Eu torno-me indefeso e incapaz de escolher o meu estado anímico e emocional.
quatro estratégias para sair de estados negativos
1
Dissociar, sair do filme. A dissociação, em PNL, significa observar-nos a passar pela experiência, como estivéssemos de fora, como simples espectadores.As pessoas têm a funesta tendência de reviver as suas recordações mais dolorosas como se estivessem novamente na mesma situação. Isto é estar associado na representação mental da experiência.
Ao aprenderes a dissociar-te, a memória perde o seu impacto emocional e podes libertar-te das sensações negativas. Um número significativo dos participantes dos meus cursos de PNL tem reportado que a capacidade de escolher a forma como lidam com as experiências ou com a sua memória, é um dos maiores ganhos que obtiveram na formação.
Processo:
Identifica a emoção de que queres libertar-te. Recorda-te da situação como se fosse um filme. Podes ver uma imagem de ti mesmo nesse filme, mas tu estás bem de fora, a observar. Considera como a emoção que sentes é muito mais confortável agora.
Opcional– Agora podes passar o filme muito rapidamente e a preto e branco? Qual é o efeito de o veres assim? Experimenta passar ao filme ao contrário, como se estivesse a rebobinar. Como te sentes agora em relação ao evento?
Outra forma de dirigir o sentimento é prestar atenção à sensação no teu corpo. Onde reside? Como se desenvolve? Tem um movimento? Podes alterar esse movimento, com a tua imaginação. Como te sentes depois disso?
2.
Reenquadrar significa ver de outra forma, noutro contexto ou atribuindo um significado diferente. Experimenta olhar para a situação ou para os acontecimentos de uma perspectiva completamente diferente. Como seria se tivesses a capacidade de te sentires sempre bem? Como seria se conseguisses sempre olhar para as coisas com humor? Como seria se pudesses sempre transformar fracassos em aprendizagens?
3.
Transformar
Muda as tuas crenças e mudarás a tua vida.
Como fazemos para nos sentirmos mal?
Uma das estratégias infalíveis para ficar em baixo é ter um ‘bom’ conjunto de crenças limitadoras.
Elas dividem-se (ou multiplicam-se…) em três categorias:
- Crenças acerca de causas.
- Crenças acerca de significados.
- Crenças sobre a identidade.
Melhor se compreende com exemplos. Não te esqueças de encontrar as tuas próprias crenças. Quando estiveres convencido do seu ‘sucesso’ em condicionarem a tua vida, talvez possas fartar-te delas e mudar para outras que não limitem as tuas escolhas?
Causas
Aconteceu ‘uma coisa’ (um evento tal como um colega que não foi simpático) e isso fez-me sentir ‘mal’ (substitui ‘mal’ por deprimido, zangado, furioso, em baixo, etc.)
Significados
Aconteceu ‘uma coisa’ e isso significa X. Substitui X por uma interpretação negativa e bem desagradável. Ex: “ele virou-me a cara, quer dizer que me despreza”, ou “a minha apresentação correu mal, eu sou um desastre.”.
Identidade.
Estas são poderosas e compactas como uma bomba de destruição maciça. “Eu não sou bom”, “eu não presto”, ” eu sou mau”, “eu não mereço”…
As crenças são generalizações que fazemos baseadas numa dada aprendizagem. Com quem as aprendemos? Talvez elas fossem boas para as pessoas que nos ensinaram a acreditar nos limites que nos criam, mas não são boas para nós, presentemente.
O trabalho sobre crenças é um dos pontos fortes da PNL. Um bom consultor nesta área poderá ajudar-te a transformar crenças limitadoras em ilimitadas.
4.
Conectar
É importante que saibamos conectar-nos de forma a construir uma rede de segurança e apoio, tanto dentro como fora de nós.
O melhor do passado é que já foi, dele não restam mais do que memórias sobre as quais elaboramos narrativas. Então, podemos criar o hábito de aceder a memórias positivas que nos ajudem a reviver sentimentos agradáveis.
No mundo exterior, é importante que desenvolvamos relacionamentos de qualidade com pessoas que nos possam apoiar sem nos diminuir. Os amigos que nos fazem sentir ‘coitadinhos’ não ajudam ao nosso crescimento. Procura exemplos de pessoas que possam servir de orientação e motivação. Se não forem amigos reais, podem ser figuras públicas ou personagens imaginárias.
A PNL – Programação Neuro Linguística tem como objectivo principal ajudar as pessoas a gerirem o seu estado interior, tornando-se donas dasua vida, com plena liberdade de escolha.
Há duas formas principais de experimentar o poder da PNL, através de sessões de coachingc com um profissional credenciado ou fazendo uma formação pressencial que esteja conforme com os creitérios mais exigentes.
Eu sou membro da APPNL, Associação Portuguesa de PNL e sigo as normas internacionais da IANLP.
Cursos
Curso introdutório que apresenta os principais modelos e ferramentas da PNL, com oportunidade para praticar algumas das suas técnicas poderosas.
Para profissionais que procuram ganhar as ferramentas mais importantes que a PNL oferece a quem trabalha com pessoas em processos de transformação.
Para profissionais que procuram ganhar as ferramentas mais importantes que a PNL oferece a quem trabalha com pessoas em processos de transformação.
A Certificação Practitioner de PNL é um curso que ensina as técnicas da programação neurolinguística para melhorar a comunicação, o autodesenvolvimento e o sucesso pessoal e profissional.
Reforce e sistematize os seus conhecimentos. A Certificação de Master em PNL, destina-se a quem quer avançar no caminho da utilização eficaz das ferramentas da PNL com Mestria, Sistematização e Congruência no seu sistema Corpo | Mente | Espírito.
Workshops
Venha conhecer o modo como os Arquétipos influenciam constantemente o seu comportamento ao longo da vida e clarificar formas de colocar esse conhecimento ao serviço de uma vida plena.
Neste workshop vamos cruzar alguns conceitos fundamentais de Carl Jung, como os Arquétipos e seus lados mais sombrios ou mais iluminados, com a Jornada do Herói de Joseph Campbell.
Workshop onde, através de técnicas de PNL são abordadas estratégias de reforço da inteligência e da Integração Emocional.
Workshop prático de desenvolvimento da autoconfiança, da auto estima e do poder pessoal, onde serão aplicadas técnicas de PNL e Relaxamento Dinâmico.
Workshop prático: criar e contar metáforas e histórias para a transformação e cura.
Neste workshop, desenvolvemos o tema da comunicação eficaz e da gestão colaborativa de conflitos, com contribuições da PNL e outras áreas da excelência humana.
Workshop prático e vivencial para Aprender com o Passado, Viver bem o Presente e Alimentar o Futuro.
